segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dia 30/03 - Perdendo o Eurostar

Essa cara de felicidade ainda não sabia o que a aguardava...

 Como contamos no episódio anterior, nos confundimos com o horário de volta do trem. Faltavam 20 minutos para ele partir, quando ainda tínhamos baldeações de metrô para fazer.
Desespero total, correria pela estação King Cross, que é enorme. 
Parecia um pesadelo quando a Giullia me dizia esbaforida que tínhamos perdido o último trem daquele dia. Teríamos que aguardar até o outro dia.
Detalhe: no dia seguinte já tínhamos voo comprado pela Easyjet para Treviso, como já havia dito antes.
Tentamos de tudo pela internet, voos, outros trens, mas nada...
Com isso, descobrimos que a estação tem wi-fi grátis.
Eu chorava porque tinha prometido à tia Marlene que a levaria até a cidade natal de seu pai. Mas pesquisando o site da cia aérea, além de ter que pagar um absurdo para remarcar, ainda não tinham nenhum horário que se encaixava com nossa viagem.
O jeito foi se conformar que a viagem até a Treviso havia furado, e ir atrás de hotel para passarmos a noite.
Quando a Giullia desceu correndo para tentar falar com alguém da Eurostar, a funcionária (típica britânica) simplesmente bateu a porta de vidro em nossa cara. Eu implorava pedindo ajuda e nada.
Depois de conseguirmos resolver o hotel para aquela noite, principalmente porque estávamos preocupadas com as senhoras naquele frio medonho, achamos outra parte da Eurostar aberta.
Parecia que Deus tinha ouvido nossas preces, e a gerente estava com a bolsa em mãos para ir embora, quando chegamos pedindo ajuda. Nosso medo era de que no dia seguinte, por ser Páscoa, não conseguíssemos vaga em outro trem.
A simpática moça, após fazer mil perguntas dos motivos que nos levaram a perder o horário, e, após mentirmos sobre tais motivos, claro, nos ajudou permitindo a remarcação para as 8h15 do dia seguinte e não cobrou remarcação. Aliviando assim os gatos extras, uma vez que o hotel de última hora foi salgado.
Agradeci muito à Giullia por ter mantido a calma e me acalmado nesse dia. Estaria mil vezes mais desesperada sem ela. Depois que me acalmei, ela contou que estava tão desesperada quanto eu.
Fomos de metrô até o hotel, andando a pé por Londres quase deserta. Quando achamos o hotel, a surpresa foi boa, era bonito por dentro e por fora, mas estávamos completamente despreparadas para passar a noite fora... Aventura das quatro!


Hotel Wellington


 No dia seguinte, acordamos bem cedo com medo de perder a hora novamente. 
Paradinha apenas para a foto na estação do Harry Potter e correria para achar o portão correto.

A última surpresa é que fomos transferidas para a primeira classe, com bem mais espaço. 

Essa foi nossa aventura. Espero que a maior da viagem! Pelo menos podemos dizer que dormimos em Londres!!!
MIND THE GAP!!!!

5 comentários:

  1. Ai que nervoso!! Mas deu tudo certo! As tias nessa ultima foto estao o poh da rabiola de cansaco!!

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  2. putz!! que aventura heim...
    é mt dificil pensar numa viagem desse tamanho, com tantos compromissos, e querer que nada dê errado.
    vcs superaram tudo e deram risada depois, e é isso que importa.

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  3. kkkkk Sandra, ótima definição do estado das duas!!!!

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  4. Nossa Cris, muito legal....fico imaginando você na estação nervosa, mas graças a Deus que passou e deu tudo certo...beijos

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  5. Ai que dá hora a estação do harry potter...

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